Nos dias de hoje, o marketing digital se tornou indiscutivelmente importante, podendo realmente revolucionar a história de uma marca que aprende a implementá-lo. Seu alcance é tão grande que ele também favorece áreas mais desafiadoras, como a da saúde.
De fato, quando falamos em hospitais, clínicas e consultórios médicos, a última coisa em que costumamos pensar é o marketing ou a publicidade. Do mesmo modo, é preciso ver esse segmento como um business, ou seja, um negócio.
Afinal, uma clinica de fonoaudiologia precisa ter rentabilidade, lucratividade e retornos práticos tanto quanto uma loja que vende roupa ou alimentação. Por isso, é preciso falar das soluções de saúde como soluções comerciais.
Contudo, isso também não é motivo para se esquecer de que existe uma ética que diferencia a saúde de qualquer outro segmento, já que ela lida com a dignidade das pessoas, bem como com questões bem mais delicadas que outros produtos comuns.
Tanto é assim que o próprio CFM (Conselho Federal de Medicina), com o apoio de todos os CRMs locais, que são os Conselhos Regionais de Medicina, impõe várias diretrizes e princípios éticos que precisam ser seguidos por todo mundo dessa área.
Ou seja, quando uma nutricionista infantil decide promover o seu negócio e utilizar uma linguagem mais comercial, ela precisa levar em conta as limitações legais que estão em jogo, para não descumprir em nada a legislação vigente.
Por outro lado, isso também não significa que os médicos ou consultórios estejam totalmente impedidos de tratar seu negócio como uma marca, com missão, visão e valores. Além de poder lançar mãos de vários recursos de publicidade e divulgação.
Realmente, há muito preconceito em torno desse assunto, o que pode dificultar a compreensão. Exatamente por isto é que decidimos produzir este conteúdo, mostrando o papel que uma empresa de marketing tem nesse nicho tão importante de mercado.
Para tal, é preciso trazer alguns conceitos mais abstratos e teóricos, que ajudam a compreender as bases da questão, mas também exemplos bem concretos e ilustrativos, de modo que seja possível ir à prática sem medo de errar.
Inclusive, algumas das táticas não são tão diferentes do que outras firmas fazem, seja uma loja de roupas ou uma gráfica que produz banner infantil personalizado. Então, ao adaptá-las, os sites da área de saúde podem sair na frente da concorrência.
Feitos esses esclarecimentos, se o seu interesse agora é o de mergulhar de cabeça em informações e dicas que mostram como o marketing pode mudar a realidade de uma empresa da área da saúde, então basta seguir até o fim na leitura.
Antes de tudo, é preciso detalhar um pouco mais a questão legal para que ninguém leia as dicas práticas e fique na dúvida sobre a pertinência real de cada uma delas.
Trata-se da Resolução 1974/11 do CFM, já referida acima. Como é possível identificar pela própria numeração do decreto, ele é do ano de 1974.
Isso pode assustar alguns e fazer parecer que o conselho parou no tempo, ignorando o marketing digital. Mas é aí que está o preconceito, pois na verdade ele vive sendo atualizado e não deixa de considerar a internet e toda sua dinâmica.
Assim, o CFM dialoga também com a realidade do mercado, tal como outros prestadores de serviço que atendem tanto lojas comuns quanto da área de saúde, como uma firma que faz fachada de loja moderna, e pode muito bem modernizar uma clínica.
Basicamente, os pilares dessa resolução legal consistem em evitar alguns pontos básicos, sobretudo estes quatro:
Ou seja, quando uma empresa de marketing digital se volta para a área de saúde, ela precisa lembrar que não é permitido que o médico use uma narrativa de autopromoção, centrada mais na pessoa dele do que nas soluções trazidas.
O sensacionalismo vai na mesma linha e impede que os profissionais da área tratem sua comunicação como quem estivesse lidando com promoções arrasadoras e concorrência sem limites.
A mercantilização segue o mesmo caminho, com a intenção de evitar que se trate soluções médicas como se fossem apenas uma moeda de troca no mercado capitalista. Não é assim que o CFM vê o universo da saúde.
Tudo isso chega no quesito da banalização. Aqui, devemos concordar com a resolução legal no sentido de que se esses pontos tratados acima não fossem muito bem aprofundados, o risco de transformar a saúde em qualquer coisa seria bem grande.
O que dissemos acima fica muito mais claro quando fazemos uma distinção básica entre três setores da criação e divulgação de uma marca, sendo eles o do branding, do marketing e da publicidade.
É justamente por confundir essas frentes que alguns não conseguem entender as restrições impostas pelo CFM. No fundo, o branding é uma etapa inicial que diz respeito a toda e qualquer marca, seja ela comercial, da área da saúde ou mesmo individual.
Tanto que hoje se fala muito em personal branding, que consiste no esforço que uma pessoa física faz para fortalecer sua imagem perante o mercado, ganhando destaque entre os recrutadores das empresas que mais o atraem.
Também assim, uma empresa que instala papel de parede para sala de tv precisa sentar com os sócios e os especialistas para definir o seu branding, lançando os pilares da marca.
Os valores que uma marca tem costumam ser expressos pelos famosos “Missão, Visão e Valores”. Ou ainda, pela noção de cultura corporativa, que abrange também a filosofia da marca e seu marketing interno.
No caso da saúde, é possível desenvolver tudo isso, e assim já criar uma narrativa que será aplicada no próximo esforço, que é o do marketing propriamente dito. Já a publicidade remete ao último nível ou esforço nessa cadeia de comunicação e divulgação.
Ele fica responsável pelo aspecto mais prático das ações e campanhas, seja para fazer a gestão de uma tática de panfletagem no bairro ou de anúncio nos motores de busca.
Obviamente, é a publicidade que tem vários pontos delicados quando o assunto é marketing médico. Já o branding e o marketing são princípios mais teóricos e universais, que não oferecem tanto risco assim.
Já vimos que a Resolução do CFM é de 1974, mas que isso não a impediu de parar no tempo, já que há atualizações constantes nela.
Ao mesmo tempo, é curioso como aquilo que já era tratado há tanto tempo atrás hoje começou a circular no universo do marketing como um todo. Nos referimos ao fato de que não é apenas a área da saúde, mas toda marca que evita fazer anúncios apelativos demais.
Ou seja, se a firma quer anunciar letreiro de led personalizado, ela não vai falar apenas de promoções arrasadoras, preços e prazos, mas fazer também o famoso marketing de conteúdo.
É justamente ele que o especialista da área de saúde pode fazer livremente, o que o coloca em consonância com uma das maiores tendências de divulgação do mundo.
Na prática, para desenvolver uma estratégia nesse setor, você precisa criar conteúdos originais e realmente capazes de agregar valor aos clientes e pacientes.
O modo de promover esse material são os motores de busca como Google, Bing e Yahoo!. Ou ainda, as redes e mídias sociais, que são bastante receptivas nesse sentido, como ficará claro adiante.
Há dois modos de aparecer nos grandes motores de busca, sendo o de SEO e o de LP. No primeiro caso, temos a Search Engine Optimization (Otimização de Páginas para Motores de Busca), que permite crescer sem investir dinheiro.
Assim, o site trabalha uma palavra-chave como adesivo perfurado personalizado, e cada vez que alguém pesquisar por ela vai encontrá-lo bem ranqueado, desde que os algoritmos e parâmetros sejam atendidos.
O segundo caso trata-se do Link Patrocinado, que é quando a marca paga para aparecer no topo das primeiras páginas, acelerando o processo de crescimento.
Quando o assunto é o marketing médico bem feito, sem descumprimento das resoluções legais, as mídias sociais se tornam imprescindíveis.
Também aqui há dois modos de uma empresa crescer, como uma fabricante de totem luminoso que cria conteúdos gratuitos e se expande organicamente. Ou aquela que paga para impulsionar suas postagens e impactar mais usuários.
Nos dois casos, o profissional da área da saúde pode desenvolver uma estratégia que vai colocá-lo na frente da concorrência, especialmente se ele souber reaproveitar o conteúdo do blog, o que dá uma densidade maior para postagens menores.
As vantagens que uma marca da área de saúde pode obter com o marketing digital são inúmeras, seja ela de um profissional único, uma clínica ou um hospital.
O mais impressionante é que, embora haja restrições por parte da lei nesse segmento, elas aproximam o setor da saúde de nada menos que tendências globais de divulgação, como no caso do marketing de conteúdo.
Com as informações básicas e as várias dicas práticas que trouxemos acima, vai ficar muito mais fácil alguém promover seu site e seu negócio médico de maneira segura.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog
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