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19 de abril de 2021

Inbound Marketing para médicos: saiba os benefícios

Marketing para médicos
Hoje em dia nenhum profissional pode ignorar a importância de investir em publicidade digital, sobretudo em marketing de conteúdo e inbound marketing. 

Contudo, pouca gente sabe como isso pode ser conciliado com o marketing médico.
Na verdade, é bom começarmos falando nisso, pois tecnicamente não pode haver uma “publicidade médica”, mas sim um marketing médico. 

Por isso mesmo, é importante tratarmos da diferença entre as duas modalidades de comunicação.

Imagine uma empresa que vende esteira para academia, por exemplo. Quando a marca está discutindo sua filosofia ou os famosos pilares de Missão, Visão e Valores, ela está em um passo anterior ao marketing, que é o branding.

Quando começam a surgir as estratégias das primeiras campanhas de divulgação da marca e das soluções prestadas por ela, já estamos no campo do marketing. O papel dele é entender a fundo a proposta, o público e até a concorrência.

Ainda é dever do marketing lidar com questões mais abstratas como identidade verbal e identidade visual. Depois é que vêm as ações da publicidade, como estágio mais prático da comunicação comercial da marca.

É a publicidade quem vai definir questões mais práticas como os veículos de divulgação, os tipos de anúncio, os formatos que a empresa vai usar e que tipo de anúncio vai pagar. 

Além de apelar para diferenciais como preços, prazos e “promoções arrasadoras”.

Isso não quer dizer que as equipes sejam necessariamente diferentes ou divididas dentro da empresa. Mas, certamente é preciso dividir as estratégias entre branding, marketing e publicidade, o que fica ainda mais claro quando falamos de marketing médico.

De fato, uma clínica geral particular não pode nem pensar em explorar estratégias publicitárias ou aplicar gatilhos mentais para atrair mais clientes. Quem o diz é o próprio CFM, ou seja, o Conselho Federal de Medicina.

Trata-se da Resolução 1974/11, que é a norma que trata dos limites da comunicação médica comercial, visando a impedir a falta de ética, o sensacionalismo, a autopromoção individual de profissionais e a “mercantilização do ato médico”, como diz o texto.

Mais do que um simples conselho ou sugestão, o regulamento tem força de lei e alçada para ocasionar processos ético-disciplinares, se necessário. 

Daí a importância de compreender melhor como o inbound pode ajudar no marketing médico.

Por isso, decidimos trazer alguns conceitos indispensáveis para melhor compreensão do assunto, além de dicas práticas que podem ajudar qualquer profissional da área, seja um nutricionista esportivo, um dentista ou outros.

Portanto, se você quer praticar o marketing médico como ninguém, fortalecendo sua marca na esfera digital sem descumprir as normas do CFM, basta seguir adiante.

O que exatamente o CFM diz?

O nosso Conselho Federal de Medicina, fundado em 1951, é uma autarquia nacional, ou seja, uma instituição que tem poderes absolutos sobre sua própria seara. Cabe a ele, portanto, a normatização e fiscalização da prática médica no país.


No tocante ao Manual de Publicidade Médica o que ele faz é trazer as proibições e as dicas de boas práticas, para que todos os profissionais da área apliquem em termos de marketing e de divulgação comercial, seja dos médicos ou das respectivas clínicas.


Esse tipo de regulamentação é comum em vários setores, por exemplo uma indústria alimentícia que precisa anexar um rótulo alimentar em cada produto ou embalagem ou a limitação no marketing de outros profissionais, como advogados.


No caso médico o aspecto principal é evitar o sensacionalismo e a autopromoção, com frases como “somos o melhor do mercado”, ou “somos os únicos capacitados para tal coisa” ou “garantimos o resultado disto ou daquilo”.


Outros vetos e pontos importantes são:

  • Não divulgar fotos de pacientes;
  • Não explorar a tecnologia dos equipamentos;
  • Não compartilhar notícias tendenciosas;
  • Nunca deixar de informar nome e CRM do profissional;
  • Não promover especialidade não cadastrada no Conselho;
  • Nunca diagnosticar ou prescrever a distância;
  • Não promover empresas ou produtos de terceiros;
  • Não divulgar técnicas não aceitas como científicas.


Já as boas práticas incluem, justamente, o inbound e o marketing de conteúdo, que vão desde blogs e vlogs que tiram dúvidas sobre temas médicos até redes sociais, e-mail marketing, podcasts e quaisquer outros canais de “educação do público”.

Por que o inbound compensa?

Ao falar sobre marketing de conteúdo e inbound pode surgir a dúvida sobre a utilidade de criar conteúdos que tirem a dúvida dos pacientes. 


Afinal, esse tipo de suporte pode chegar a ter um resultado comercial ou fica restrito a um serviço social prestado?


Na verdade, hoje as maiores marcas do mundo investem pesado em marketing de conteúdo, pois acreditam que essa é a melhor maneira de criar uma relação de curto, médio e longo prazo com o seu público-alvo.


De fato, essa estratégia vai ao encontro das expectativas das novas gerações. Hoje se um negócio quer promover algo com o tapete atividade infantil, o que ele precisa fazer primeiro é criar conteúdos originais e relevantes que expliquem o seu produto.


Por exemplo, muitos pais ou cuidadores de bebês podem precisar de uma solução que permita deixar a criança brincando no chão de modo seguro, sem saber que existe um tapete que pode ajudar nisso.


Quando a marca começa a divulgar conteúdos que demonstram o funcionamento do produto, isso não apenas desperta a atenção das pessoas, como fortalece a marca e deixa no público uma percepção de que ela é uma autoridade no assunto.

Tudo sobre sua buyer persona

Até aqui já ficaram claros vários benefícios que o inbound pode trazer para o marketing médico, certo? Mas, se tem um que merece destaque e precisa ser aprofundado é o da sinergia que a estratégia pode ter com o público-alvo.


De modo mais detido, a noção de público-alvo evoluiu bastante nas últimas décadas. Hoje o que o inbound e o marketing de conteúdo fazem é criar dois ou três perfis fictícios do que se convencionou chamar persona do público.


Assim, buyer persona nada mais é do que a “persona do comprador”, vista como um modelo ideal que ajuda a compreender melhor as expectativas do seu cliente.


Se a clínica quer lidar com tratamento para flacidez na barriga, trabalhando o inbound marketing, não basta saber qual a faixa etária ou o poder aquisitivo do seu público.


É preciso entender como essa pessoa consome conteúdos na internet, quais as redes sociais onde está presente, o que faz nas horas vagas, quais portais digitais que mais acessa, quais séries e filmes mais curte, o que ama e o que odeia em uma marca.


O benefício em criar esses perfis está no fato de que a marca passa a compreender muito melhor as pessoas. E com isso cada ação de marketing que fizer vai se tornar muito mais assertiva do que as marcas que trabalham “às cegas”.

Sobre o papel das redes sociais

As diretrizes do CFM sobre publicidade são claras em dizer que um médico ou uma clínica podem utilizar das mídias sociais para divulgarem seu trabalho, desde que as postagens não firam as regras listadas acima.


De fato, as redes sociais nada mais são do que um meio, no qual você pode praticar o formato que quiser. 


Um benefício enorme de estar nessas plataformas é que elas permitem praticar uma comunicação muito mais dinâmica e humanizada.


Tanto que hoje qualquer marca tenta marcar presença ali para criar vínculos com seu público, mais ou menos como um esforço de “dar uma cara para a empresa”, seja uma montadora de stand promocional ou mesmo uma indústria mais nichada.


Um segredo para obter um resultado ainda mais acelerado é escolher uma pessoa para realmente “dar as caras”. 


Sendo assim, um comunicador que goste de falar e que possa gravar conteúdos constantemente, especialmente em vídeo.

Bônus: o que é e vantagens do SEO

Sigla para Search Engine Optimization, a Otimização de Páginas para Motores de Busca é uma estratégia que ajuda as marcas que criam conteúdos a se posicionarem nos grandes buscadores como Google, Bing, Yahoo e Ask Brasil.


As oportunidades que isso pode trazer são quase infinitas, haja vista que essas plataformas se tornaram uma das maiores vitrines do mundo atualmente.


Basta pesquisar por algo como cartão de visita nutricionista para encontrarmos milhares de resultados em poucos segundos. 


Algumas opções favorecem a própria divulgação, como a geolocalização que indica o estabelecimento mais próximo.

Lembrando que o médico pode divulgar seu nome e endereço profissional em qualquer canal online, conforme regras do CFM.


Portanto, tudo isso vai ajudar incrivelmente a gerar mais leads e oportunidades, sem quebrar nenhuma regra da categoria.

Além disso, estar presente ali é algo que também pode gerar uma autoridade considerável e ajudar no fortalecimento constante da marca.


Com isso chegamos ao fim, deixando claro como o inbound marketing pode melhorar o marketing médico e trazer vários benefícios a esse nicho.


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog
Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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