A perspectiva de atendimento médico remoto para várias especialidades e aquisições de diagnósticos e exames simplifica os processos de triagem em centros de saúde e facilita a prestação do serviço para o paciente, que não precisa se deslocar de sua residência.
A telemedicina surgiu como uma ferramenta de apoio às intervenções emergenciais em circunstâncias onde a assistência de hospitais ou clínicas não era possível, como em aeroportos ou locais de mata fechada.
Hoje, além de um serviço de caráter auxiliar, a telemedicina trabalha em diversas frentes e oferece diversos produtos em seu catálogo, entre eles:
A medicina veterinária é também contemplada por esta abordagem.
A realização de consultas, elaboração de receitas e plano alimentar para emagrecer voltado para animais de estimação reduz os níveis de estresse com o deslocamento do pet.
O segmento regularizado como telepatologia difere das teleconsultas por se tratar de uma transferência de informação entre profissionais com o objetivo de analisar a presença e comportamento de antígenos dentro de um organismo.
Alguns equipamentos e recursos são reservados para uso exclusivo de profissionais.
Característica presente em todas as áreas e tipos de serviços, como o flyer digital para técnicos e engenheiros e lâminas de microscópio para médicos e biomédicos.
A telepatologia consiste no envio, tratamento e investigação de imagens de lâminas remotamente por meio de software específico.
Utilizado na fabricação de laudos médicos, é um procedimento anexo às consultas à distância.
Este processo deve ser executado exclusivamente por médicos patologistas em ambas as pontas do serviço.
As imagens são escaneadas seguindo diretrizes para manter a qualidade do resultado dos exames, incluindo as dimensões da foto e o tempo de armazenamento.
A imagem digital é destinada do laboratório ao médico patologista acompanhado de dados pessoais e clínicos sobre o paciente.
Por se tratar de informações de caráter sensível, a autorização do indivíduo a quem pertence o exame é necessária.
O prazo mínimo de armazenamento das imagens digitais para cada exame em lâmina física é de cinco anos, de acordo com legislação nacional que estabelece normas para a atividade.
Durante todo este período, estes dados devem ser mantidos em sigilo.
Prática comum em diversos países, a consulta psiquiátrica remota exibe muitos resultados positivos na qualidade e conforto de médicos e pacientes.
Segmento em expansão, a psiquiatria contempla o diagnóstico e tratamento de desordens mentais por nascimento ou desenvolvido na maturidade em vários espectros, tocando a neurologia, psicologia e farmacologia em seus processos.
O atendimento psicológico à distância não é uma novidade, aplicado em larga escala há muitos anos, em contrapartida à telepsiquiatria que ainda avança a ritmo mais tímido.
Atualmente a telepsiquiatria é permitida apenas em cenários de pesquisa no país.
Além das consultas iniciais, onde é estabelecido um vínculo entre psiquiatra e paciente, fazem parte do tratamento a prescrição de remédios, exames e o monitoramento constante do desempenho da pessoa acompanhada.
Os principais desafios que atrasam o estabelecimento da telemedicina nesta área é a impossibilidade de substituição do contato presencial em alguns quadros psiquiátricos mais graves, como severas dependências químicas ou surtos psicóticos.
Traçar uma linha entre o que seria considerado um nível aceitável ou inaceitável de condição psíquica para o atendimento à distância é o consenso buscado para estender a modalidade para além da pesquisa acadêmica transformada em banner informativo.
Este avanço vai representar uma acessibilidade maior aos cuidados com a saúde mental para populações que vivem separadas de grandes centros urbanos, com poucas especialidades disponíveis em suas regiões.
A terceirização de processos na aplicação da telemedicina em radiologia representa uma queda de custos para a instituição que atende o paciente e maior rapidez de resultados pela especialização da empresa contratada para a execução do exame.
A telemedicina para radiologia funciona de forma parecida com a radiologia presencial, diferindo na quantidade de empreendimentos envolvidos no exame e a contratação destes serviços que pode ocorrer em qualquer parte do território nacional.
A escolha da empresa de radiologia que executará o serviço deve observar alguns critérios específicos como a disponibilidade e condições de sua central de atendimento remoto, visto que esta é a modalidade acertada.
Ambas as empresas devem acordar as especificações técnicas em comum de realização e interpretação de procedimentos como densitometria óssea, exame semelhante ao raio X para avaliação da estrutura óssea, mamografias, ressonâncias, entre outros.
As diretrizes que norteiam o compartilhamento de informações são semelhantes aos exames de verificação de patologias.
Sendo obrigatória a presença de dados pessoais, clínicos e questionários pré-exame com a devida autorização do paciente.
Os resultados de exames na modalidade à distância da radiologia são disponibilizados mais rapidamente que seus correspondentes presenciais, onde o paciente solicitante pode encontrar tratamentos e outros serviços de saúde como
cartão de visita fisioterapia.
A área da ginecologia e obstetrícia é uma das proeminentes no que compete à adoção da telemedicina em sua rotina de atividades, em especial na administração de consultas e acompanhamento constante no pré-natal de gestantes.
As consultas são marcadas com facilidade por telefone e aplicativos de mensagem instantânea, sendo o procedimento em si realizado em plataformas específicas que permitem o preenchimento de prontuários eletrônicos.
As assinaturas para receitas e outros documentos gerados pelo atendimento são realizadas e certificadas de modo totalmente digital.
Os valores cobrados tendem a ser acessíveis e à paciente só é exigido uma conexão à internet por aparelho capaz.
Um divisor de águas para os índices ligados à saúde da mulher e prevenção de câncer e outras doenças comuns, a telemedicina em ginecologia e obstetrícia permite uma assistência médica de qualidade a qualquer pessoa, em qualquer lugar.
Especialidades clínicas que demandam muitos exames de rotina, como esta e outras, representam a maior fatia de benefícios na qualidade de atendimento e aceleração de processos que facilitam a vida do cidadão comum.
Marcar exames de rotina no ginecologista ou
agendar consulta oftalmologista nunca foram tarefas tão fáceis, acessíveis, baratas e eficientes como a inclusão digital por meio da telemedicina permite ser.
Cabe aos órgãos federais de regulamentação da atividade médica estabelecer diretrizes para a telemedicina, indicando quais procedimentos são permitidos para esta modalidade e quais áreas estão aptas para a transição.
A resolução mais recente sobre o tema regulariza as teleconsultas desde que o paciente seja previamente informado sobre as limitações deste modelo, como intervenções que só podem ser feitas na modalidade presencial.
É exigido também que um termo seja assinado pelo paciente, onde ele declara que entende o funcionamento e está ciente das diferenças entre consulta remota e presencial.
Os dados podem ser divulgados por meio da exposição de banner para academia, por exemplo.
Apesar da inexistência de uma proibição legal, é entendimento conjunto dos conselhos de medicina a não gravação das consultas remotas, mantendo o mesmo nível de sigilo que as consultas em local específico.
As teleconsultas devem seguir os mesmos padrões de qualidade, exigências, proibições e faixas de preço de uma consulta em clínica, hospital ou instituição de saúde.
Outras áreas da saúde também permitem a consulta remota, como nutricionista esportivo.
As plataformas usadas para estas reuniões devem seguir os critérios de segurança de rede para evitar o vazamento de dados sigilosos, como são os dados clínicos de um indivíduo.
Entre os desafios da telemedicina estão a impossibilidade de substituição de certos exames físicos, perturbações no ambiente residencial do paciente, má compreensão e mau uso de ferramentas digitais e a segurança da informação.
A telemedicina é uma das inovações que prometem grandes contribuições para a saúde coletiva.
Como tantas outras em fase inicial de implantação, a telemedicina aguarda por avanços tecnológicos que tornem esta realidade cada vez mais possível.
Optar por esta modalidade para consultas de rotina e exames simples é uma decisão favorável ao cliente, que garante conforto e comodidade, e ao profissional, que garante maior eficiência no atendimento.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog
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